sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Memória ao Conservatório Real

Frei Luís de Sousa é toda uma história caracterizada pela simplicidade de uma história trágica antiga.
A tragédia desta história reconhece-se pela representação severa, apaixonada, enérgica, natural e todo o espírito cristianismo seu característico.
Garrett diz que não dá o nome de tragédia à sua obra, pois não tem uma estrutura ideal para ser considerada como tal, mas pela forma assemelha-se a um drama, daí a sua designação.
O enredo, que não segue cronologicamente os factos, inspirado na vida do escritor seiscentista.
São evidentes marcas do romantismo como a religiosidade e a morte e diz-nos que é uma obra carregada de angústia e sofrimento.
Garret descreve um reconhecimento, mais uma das características do texto dramático, a identificação do Romeiro (D. João de Portugal).
Garrett escreveu em prosa, pois não queria outro ritmo que não esse a ser deduzido pela forma harmoniosa e suave de Frei Luís de Sousa.
Salienta que num século democrático como o de então, o que se fizer é pelo e com o povo. O povo sendo povo, quer verdade.
A obra Frei Luís de Sousa foi inspirada na Memória do Sr. Bispo de Viseu, D. Francisco Alexandre Lobo e Frei António da Encarnação.

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